Àquela que, desde o ventre
Acompanha com imedida emoção
Entregando-se inteira
Ao milagre da criação
Pouco basta pra ser feliz...
Àquela que amamenta
Dolorida e prazerosamente
Fazendo crescer o fruto
Através do amor ardente
Pouco basta pra ser feliz...
Àquela que, de graça, defende
Esquecendo prazeres pra lutar
E leva seu pedaço novo
A tudo de bom a desfrutar
Pouco basta pra ser feliz...
Àquela que acha normal
Entregar-se até à morte
Para doar ao herdeiro
O sucesso, saúde e sorte
Pouco basta pra ser feliz...
Quando o mundo exige de nós
O nosso sangue, pra existirmos,
Pra ela, a felicidade
Pouco exige, basta sorrirmos.
Dona dos Dons (Geraldo)
Moderador: Gilberto Melo
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