O que há no paraíso
Aquele elo perdido
Um fio interrompido
A unidade em si partida
Alguma coisa intangível
Algo vislumbrado como possível
Um mergulho interminável
Nas águas do desconhecido
Os lagos límpidos do Éden
Se pareceram muito comuns
Optou-se por penetrar no denso
Doce ilusão, sucesso pretenso
Este espaço deixou saudades
Dele muito pouco lembramos
Este lugar que tanto queremos
É nosso e lá já estivemos
Alvos, límpidos e serenos
Fluidos, suaves e amenos
Brumas do desejado éter
Desvestidos da forma e do estado
A mente se desfaz e liquefaz
O denso se sublima no ar
A gravidade deixa de atuar
Tudo se expande e se dirige para o nada
Éden (Gilberto)
Moderador: Gilberto Melo
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