O grande valor de cada um (Autor desconhecido, por enquanto)
Enviado: Sáb 28 Mai 2005 2:47 am
Em um determinado lugar, funcionava uma conceituada oficina. O Carpinteiro Mestre precisou um dia dar uma saída da oficina, para comprar novos materiais de que precisava. Na oficina, tudo estava calmo e silencioso.
De repente as ferramentas começaram a discutir. Cada uma queria ser mais importante que a outra. Resolveram realizar uma reunião. O Martelo ia ser eleito para presidir a reunião, quando alguém começou a reclamar: “eu me oponho. O Sr. Martelo é muito barulhento. Perturba todas as reuniões. Ao invés de ser o presidente, o que devia fazer era retirar-se, pois ele não sabe falar sem bater em alguém.
Se eu tiver que sair da oficina por esta razão, respondeu o Martelo, o Serrote deverá sair também, porque é muito áspero e agudo, e mal recebe uma pancada, sai logo com aquele barulho irritante que fere os ouvidos da gente. Pois bem, se assim é, falou o Serrote o que dizer ao Arco de Púa? Ele é tão inútil que quando acaba de trabalhar, a única coisa que se vê é um simples buraco e um montinho de pó.
O Arco de Púa levantou-se e disse: “Se é da vontade de todos que eu me retire, está bem, eu o farei, mas a Chave de Fenda também precisa sair. Ela é muito inconstante: aperta e de repente afrouxa tudo outra vez. Até parece que ela não sabe o que quer: aperta para quebrar e afrouxa até cair.
A Chave de Fenda sentiu-se ofendida, levantou-se para sair pois aquilo era demais. Mas parou e disse: eu levo comigo o Parafuso, pois ele não pode viver sem mim. Ele não sabe fazer nada sozinho, só é útil quando alguém o aperta. E se não fosse eu ele seria completamente inútil. Não tem vontade própria é só quando os outros mandam. E só eu sei mandar nele. O Parafuso levantou-se sem jeito, mas ergueu a cabeça e disse: “Bem, eu concordo que sou dependente, mas se eu sair a Plaina também tem que sair. Ela coitada, dá a impressão que faz muita coisa, mas é muito superficial. Poderia fazer um trabalho mais profundo, mas só faz palha.
Está bem, retrucou a Plaina, seja como vocês querem, mas o Metro também não pode ficar. Ele tem um péssimo caráter, pois sempre vive medindo os outros. É inoportuno e exige que todos sejam perfeitos. Anda dizendo que ora somos curtos, ora compridos. Somente ele é perfeito e quem não tiver a medida dele que se cuide. O Metro estava irritado quando falou: Está bem, eu posso sair, mas a Lixa tem que me acompanhar, pois ela é muito áspera e irritante. Deixa no lugar em que trabalha um pó fino que perturba todo o ambiente.
A confusão era geral. Todos queriam falar, acusar e reclamar dos companheiros.
Foi então que entrou o Carpinteiro Mestre, voltando da cidade com o material necessário. Vestiu o seu avental e aproximou-se da banca. Tinha diante de si a planta de um lindo móvel que deveria ser feito a pedido de um freguês.
O Carpinteiro Mestre pegou o Metro e tomou as medidas necessárias. Usou o Serrote para cortar a madeira, tomou a Plaina e alisou as arestas e partes ásperas da madeira. Coma a Lixa deu o polimento necessário. Precisava abrir alguns buracos para encaixe das peças e tomou o Arco de Púa para fazê-los. Ajustou as peças com o Martelo e com a Chave de Fenda, prendeu todos os Parafusos nos seus lugares. Passou o verniz e o móvel ficou pronto.
Como estava satisfeito o Carpinteiro Mestre com o seu trabalho, o dia findou, o sol se pôs e ele sorrindo retirou-se para descansar.
O silêncio voltou a tomar conta da oficina. As ferramentas estavam caladas. Nenhuma tinha coragem de falar. Compreenderam que o hábil Carpinteiro tinha um trabalho para cada uma delas. Nenhuma poderia substituir a outra. Nenhuma era inútil. Todas tinham uma tarefa a cumprir na oficina, e uma dependia do trabalho da outra.
Cada uma em si poderia parecer inútil e cheia de defeitos, mas trabalhando em conjunto, poderia fazer coisas muito bonitas e importantes.
Isto deixa com toda clarividência que a união, o desprendimento e a sinceridade, têm o ponto básico da convivência sadia e objetiva no nosso meio.
De repente as ferramentas começaram a discutir. Cada uma queria ser mais importante que a outra. Resolveram realizar uma reunião. O Martelo ia ser eleito para presidir a reunião, quando alguém começou a reclamar: “eu me oponho. O Sr. Martelo é muito barulhento. Perturba todas as reuniões. Ao invés de ser o presidente, o que devia fazer era retirar-se, pois ele não sabe falar sem bater em alguém.
Se eu tiver que sair da oficina por esta razão, respondeu o Martelo, o Serrote deverá sair também, porque é muito áspero e agudo, e mal recebe uma pancada, sai logo com aquele barulho irritante que fere os ouvidos da gente. Pois bem, se assim é, falou o Serrote o que dizer ao Arco de Púa? Ele é tão inútil que quando acaba de trabalhar, a única coisa que se vê é um simples buraco e um montinho de pó.
O Arco de Púa levantou-se e disse: “Se é da vontade de todos que eu me retire, está bem, eu o farei, mas a Chave de Fenda também precisa sair. Ela é muito inconstante: aperta e de repente afrouxa tudo outra vez. Até parece que ela não sabe o que quer: aperta para quebrar e afrouxa até cair.
A Chave de Fenda sentiu-se ofendida, levantou-se para sair pois aquilo era demais. Mas parou e disse: eu levo comigo o Parafuso, pois ele não pode viver sem mim. Ele não sabe fazer nada sozinho, só é útil quando alguém o aperta. E se não fosse eu ele seria completamente inútil. Não tem vontade própria é só quando os outros mandam. E só eu sei mandar nele. O Parafuso levantou-se sem jeito, mas ergueu a cabeça e disse: “Bem, eu concordo que sou dependente, mas se eu sair a Plaina também tem que sair. Ela coitada, dá a impressão que faz muita coisa, mas é muito superficial. Poderia fazer um trabalho mais profundo, mas só faz palha.
Está bem, retrucou a Plaina, seja como vocês querem, mas o Metro também não pode ficar. Ele tem um péssimo caráter, pois sempre vive medindo os outros. É inoportuno e exige que todos sejam perfeitos. Anda dizendo que ora somos curtos, ora compridos. Somente ele é perfeito e quem não tiver a medida dele que se cuide. O Metro estava irritado quando falou: Está bem, eu posso sair, mas a Lixa tem que me acompanhar, pois ela é muito áspera e irritante. Deixa no lugar em que trabalha um pó fino que perturba todo o ambiente.
A confusão era geral. Todos queriam falar, acusar e reclamar dos companheiros.
Foi então que entrou o Carpinteiro Mestre, voltando da cidade com o material necessário. Vestiu o seu avental e aproximou-se da banca. Tinha diante de si a planta de um lindo móvel que deveria ser feito a pedido de um freguês.
O Carpinteiro Mestre pegou o Metro e tomou as medidas necessárias. Usou o Serrote para cortar a madeira, tomou a Plaina e alisou as arestas e partes ásperas da madeira. Coma a Lixa deu o polimento necessário. Precisava abrir alguns buracos para encaixe das peças e tomou o Arco de Púa para fazê-los. Ajustou as peças com o Martelo e com a Chave de Fenda, prendeu todos os Parafusos nos seus lugares. Passou o verniz e o móvel ficou pronto.
Como estava satisfeito o Carpinteiro Mestre com o seu trabalho, o dia findou, o sol se pôs e ele sorrindo retirou-se para descansar.
O silêncio voltou a tomar conta da oficina. As ferramentas estavam caladas. Nenhuma tinha coragem de falar. Compreenderam que o hábil Carpinteiro tinha um trabalho para cada uma delas. Nenhuma poderia substituir a outra. Nenhuma era inútil. Todas tinham uma tarefa a cumprir na oficina, e uma dependia do trabalho da outra.
Cada uma em si poderia parecer inútil e cheia de defeitos, mas trabalhando em conjunto, poderia fazer coisas muito bonitas e importantes.
Isto deixa com toda clarividência que a união, o desprendimento e a sinceridade, têm o ponto básico da convivência sadia e objetiva no nosso meio.